domingo, 30 de outubro de 2011


A paixão que não sentes,
vive em mim, de forma tão quente
que me espanta.
Assim como me espanto
quando me dói, e tolero.
Quando quero gritar, e calo.
Quando te quero amar,
e rejeitada, viro-me e tento adormecer...
Quando o teu atraso me desespera,
e sorrio quando te vejo chegar.
Espanta-me o que sinto
e porque o sinto.
Vivo em sobressaltos de amor e desilusão,
porque ora estou no topo de mundo,
ora este me esmaga e me destrói aos poucos.
A dor que sinto, queima,
Mas não me desarma!
Não desisto, porque a benção do amor que sinto
É maior!...
... Tão maior!

PatríciaR (Novembro 07)

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