domingo, 30 de outubro de 2011

A Epera

A tua ausência dói-me.
Uma dor que não fala,
mas que cresce com o escurecer do dia.
Espero.
Passa e corta-me como lâminas,
O tempo, que já não volta.
Quem dera não perder tantos momentos.
Estes momentos,
Em que tu, és simplesmente tu
E eu... não sei bem o que sou...
Ouço-me no silêncio, mas não me quero ouvir!
Temo a verdade do que sinto
E recuso esta condição.
Se sonho em ser livre,
Porque não penso agora em outra coisa
senão ser tua?...
Ou sentir-me tua?...
A noite vai descendo,
muda e calma
e eu... sufocando em mais um dia vão.
Sinto a tua distância
E a dôr de ser quase esquecida.
Dói outra vez.
Procurarei da vida, mais do que ela me pode dar?
Para quê seguir o amor, quando ele me mente?
Serei eterna sonhadora
deste castelo que se desmorona,
só com a brisa... com um leve vento...
Mas em cada momento,
Farei de tudo para Sentir -
Para me sentir!
e hoje meu bem...
Não me sinto...

PatríciaR (27Outubro 07)

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