domingo, 21 de novembro de 2010

O meu FAdo és Tu

Do teu azul vi despertar
um Amor livre, sem preconceito
Amor que afinal nunca foi meu
e cuja ausência me rasga e esmaga o peito.

Tentei dar-te asas e sonhei-te á minha medida
Cega pela paixão que nunca sentiste
Aumentei a já velha ferida
que quis tanto que curasses, mas só mais a reacendeste

Se hoje sofro, não é só porque te perdi...
Sofro mais, porque me tiveste.
É que se não valorizas o que por ti senti
Então, meu Amor, nunca me mereceste.

Sentir e brindar o Amor -é nobreza de poucos,
e eu orgulho-me dessa fidalguia.
Se nada sentes e "nos" consideras loucos,
Não poderia ser o meu Amor, sequer por um dia.

Não quero uniões por simpatia,
nem tão pouco, romance mal amado
Mereço muito mais que um Amor crú!
E se é meu destino ser infeliz como o meu passado-
que seja!
Ma serei eterna apaixonada, pelo meu Fado, que és tu!

PatríciaR

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